terça-feira, 1 de setembro de 2015

no (F.)uture



Esgravato a minha alma em busca de um vestígio que seja.
Um vestígio que me faça recordar de ti!
Uma centelha de luz, que a minha alma tanto almeja.
Que me faça sentir que nunca saíste daqui!!!

Esgravato, procuro, viro do avesso o meu coração.
Mas tu já não estás. Interrogo-me se algum dia estiveste.
E vejo as cinzas da nossa última doce recordação!
Espalhadas pelo vento que veio de leste.

E após tanto esgravatar... esqueço-me do que procuro!
Quem eu sou, quem nós fomos, quem tu eras.
No fundo não passámos de meras quimeras.
Esgravato novamente... mas já não és o meu Futuro.

SM

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