terça-feira, 13 de agosto de 2013

À tua beira!


À tua Beira!

Encostei me à tua beira,
E vi a sombra no teu olhar!
Sentada numa cadeira.
Recusando se a levantar.

Estava vestida de branco luto,
E a seus pés jaziam flores.
Nenhuma delas dera fruto,
Aos seus amos e senhores!

Pedi te uma breve explicação,
O que via não estava certo!
 Respondeste com o coração:
O Meu ventre é árido e deserto.

Fiquei cego de raiva e de dor.
Pode a vida ser tão cruel?!
Porque permitis isto Senhor??
Onde deveria correr leite e mel.

Encosto me então à tua beira,
Com o meu apoio e carinho.
À espera que regresses inteira,
Para percorrermos o Caminho!

SM